terça-feira, 10 de maio de 2011
Our Hands.
A vida tem muito a ver com as mãos, pois são com elas que trabalhamos, escrevemos, desenhamos, digitamos, folheamos os livros da escola (da universidade); com as mãos muitos trabalham arduamente para comer todos os dias são do fruto delas então que vem as recompensas das suas vidas.
A partir delas crescemos, construímos nossas vidas e por meio das mesmas é que somos enterrados.
Pode parecer um pouco pesado, mas não é nada que preciso me privar de dizer.
Talvez nunca tenha dado tanto valor as mãos pelo fato de ter-la e de certa forma é algo comum, somente para quem não as tem que faz realmente diferença. Essa falta de valorização é como uma pessoa que tem ótimas condições financeiras, uma casa boa para se morar, um computador, e anda sempre de barriga cheia e por isso nem tem necessidade, ou mesmo interesse, de questionar-se sobre o contexto ao qual está vivendo e é imposto em seu país porque não lhe falta nada, julga-se livre.
E o que seria essa tão famosa e a tempos desejada liberdade?
As mãos são apenas um exemplo para mostrar o lado figurativo para demonstrar que é necessário atitude.
Pois quem realmente está botando a mão na massa enquanto você um jovem de classe média-alta curte a vida e as vezes esta curtindo com a cara dos outros?
Pensar nessas mãos é necessário.
O momento me parece mais propicio para se tornar essas mãos que vão a luta, pelos direitos que segundo a constituição lhe são concedidos mais que em nossa realidade não são vistos.
Querer o que é seu por direito não é pecado e muito menos um crime. Tem muito mais que isso para ser colocado, mais concluo meu pensamento por aqui.
Termino deixando essa frase escrita por Nelson Rodriguez:
Nas velhas gerações, o brasileiro tinha sempre um soneto no
bolso. Mas os tempos parnasianos já passaram. Hoje,
ferozmente politizado, ele tem sempre à mão um comício.
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muito bom Valentim =))))
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